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A parceria visa otimizar censo de comunidades tradicionais em todo o Brasil. Foto: Fernando Donasci/MMA |
O documento, com validade de cinco anos, estabelece um plano detalhado dividido em oito etapas. As ações vão desde a identificação de territórios prioritários até a criação de um aplicativo mobile que permitirá a coleta colaborativa de dados geográficos diretamente pelas comunidades.
Para Edel Moraes, secretária nacional de Povos e Comunidades Tradicionais do MMA, a iniciativa é um passo necessário para reconhecer esses grupos nos dados oficiais.
“O acordo representa um avanço significativo na formulação de políticas públicas mais justas e eficazes para os povos e comunidades tradicionais, reconhecendo não apenas a presença, mas também a importância da manutenção dos modos de vida desses grupos como um pilar essencial para a garantia de seus direitos”, afirma.
A participação ativa do IBGE garante que os dados gerados entrem nas estatísticas oficiais do país, como os censos demográficos. Isso deve ampliar a visibilidade desses grupos, historicamente ignorados nas grandes pesquisas nacionais, e fortalecer sua presença nas decisões do Estado.
Com essa iniciativa, MMA e IBGE buscam não só preencher lacunas nos dados, mas também garantir que cada território e cada modo de vida sejam respeitados e valorizados como parte fundamental do Brasil que queremos enxergar — e construir.
Fonte: MMA