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| O mundo deve agir por escolha ou catástrofe, afirma presidente da COP30. Foto: reprodução |
O Brasil será o epicentro da luta contra a mudança climática em 2025, ao sediar a 30ª Conferência das Partes (COP30) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC). O evento, que ocorrerá em novembro em Belém, marca dois marcos históricos: 20 anos da entrada em vigor do Protocolo de Quioto e 10 anos do Acordo de Paris.
Nesta segunda-feira (10/03), o embaixador André Corrêa do Lago, presidente-designado da COP30, divulgou, em carta aberta, as definições da conferência.
"Sinto-me honrado por assumir essa responsabilidade e estou determinado a servir ao processo rumo à COP30 e além, alinhado aos valores humanos compartilhados e à missão de consolidar nosso legado comum", afirma Lago.
A COP30 ocorre em um cenário crítico: 2024 foi o ano mais quente já registrado, com a temperatura global ultrapassando 1,5°C acima dos níveis pré-industriais. A Amazônia, palco do evento, enfrenta riscos de atingir um ponto de inflexão irreversível, o que poderia acelerar ainda mais a crise climática. Corrêa do Lago enfatizou a necessidade de cooperação global.
"A mudança climática não é mais uma ameaça distante. Ela já está em nossas portas, afetando ecossistemas, cidades e vidas. Precisamos agir coletivamente, como em um 'mutirão' global, para enfrentar esse desafio".
O Brasil, ao liderar a COP30, reforça seu compromisso com a sustentabilidade e a justiça climática. A conferência será uma oportunidade para alinhar esforços internacionais em mitigação, adaptação, financiamento e tecnologia, além de promover transições justas e inclusivas.
"A COP30 pode ser o momento em que viramos o jogo, unindo governos, setor privado e sociedade civil para construir um futuro resiliente e sustentável", concluiu o embaixador.
Com a Amazônia como pano de fundo, o mundo terá os olhos voltados para o Brasil, esperando ações concretas que possam redefinir o rumo da crise climática.
Leia na íntegra a primeira comunicação oficial da COP30, divulgada pelo embaixador André Corrêa do Lago, presidente da COP30.
Fonte: MMA
