Quilombo Kalunga impulsiona Ecoturismo na Chapada dos Veadeiros

Quilombo Kalunga, em Cavalcante, Goiás. Foto: @cavalcantechapadadosveadeiros

Em 1º de março, celebra-se no Brasil o Dia Nacional do Turismo Ecológico, e a Associação Kalunga, localizada na Chapada dos Veadeiros (GO), tem se destacado no ecoturismo de base comunitária, promovendo experiências autênticas e sustentáveis. O território abriga a famosa Cachoeira Santa Bárbara e oferece hospedagem, gastronomia e artesanato local, beneficiando diretamente a comunidade.

Com uma gestão responsável, os Kalungas garantem a preservação ambiental e o desenvolvimento social, investindo os recursos do turismo em melhorias coletivas. Em 2021, o Quilombo Kalunga foi reconhecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) como o primeiro Território e Área Conservada por Comunidades Indígenas e Locais (TICCA) do Brasil.

Segundo Priscila Vilarinho, gestora de Turismo do Sebrae Goiás, o destaque dessa iniciativa é o protagonismo feminino, com mulheres assumindo o papel de empreendedoras e líderes, impulsionando o desenvolvimento sustentável da região.

"As mulheres lideram 100% dos restaurantes e 75% dos meios de hospedagem, fortalecendo a economia e o protagonismo feminino na região", destaca.

"O turismo ecológico revela a riqueza de nossos patrimônios naturais, como cachoeiras, trilhas e paisagens únicas, unindo visitantes à causa da conservação ambiental. Não à toa, nosso território preserva 83% do Cerrado e é reconhecido como o primeiro TICCA do Brasil, destacando o papel vital dos povos indígenas e comunidades locais na proteção dessas áreas", afirma Alcileia Torres, comunicadora Kalunga.

O que encontrar

A comunidade também inovou com atividades como rodas de conversa com anciãos, compartilhando sua cultura e história. Além de experiência em cachoeiras exuberantes, quatro opções de hospedagem aconchegantes, sete restaurantes e lanchonetes com sabores locais, uma rede de 19 transportadores turísticos e uma loja de artesanato autêntico.
 
Entre 2020 e 2023, o turismo gerou quase R$ 12 milhões, demonstrando seu impacto positivo na economia e na valorização da identidade quilombola.

Para mais informações sobre o turismo no Quilombo Kalunga, acesse aqui.


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