COP30: Brasil acelera ações climáticas com povos indígenas

 

Foto: divulgação Sonia Guajajará

Brasil prioriza inclusão indígena na COP30, conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre mudanças climáticas, que acontece em novembro, em Belém (PA).

Nesta quarta-feira (26/02), o governo federal realizou uma escuta com representantes indígenas para a construção da agenda da COP30. O encontro ocorreu durante a 21ª Reunião Ordinária do Comitê Gestor da Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental de Terras Indígenas (PNGATI), realizada na sede da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) em Brasília (DF).

Entre os destaques da agenda, construída com lideranças originárias, estão: adaptação, transição justa, mercados de carbono, combate ao desmatamento e financiamento direto para fundos indígenas, reconhecendo a demarcação de terras como política climática.

Na ocasião, Ana Toni, secretária nacional de Mudança do Clima do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e diretora-executiva da COP30 reforça a participação indígena como crucial para soluções climáticas eficazes e justas.

"Esperamos inaugurar uma década de implementação, de aceleração das ações", afirmou Ana Toni.

Sinéia do Vale (Caucus Indígena) enfatiza: "É o momento de levar as demandas dos povos indígenas para os espaços de negociação", sublinhando a importância da informação para a efetiva participação.

A ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, enfatizou a importância da presença indígena no processo de construção da COP30. 

“Esse acompanhamento permanente dos povos indígenas é essencial. Precisamos ter a garantia de sua participação”, disse. 

Participação coletiva

O governo federal já realizou escutas com outros grupos, como o Conselho Nacional de Povos e Comunidades Tradicionais, e planeja novos diálogos com setores da sociedade nos próximos meses.

A iniciativa visa envolver diversos setores na construção de soluções sustentáveis para os desafios climáticos.

A COP30 representa uma oportunidade para o Brasil demonstrar seu compromisso com o meio ambiente e os direitos indígenas, liderando rumo a um futuro sustentável e equitativo.

Fonte: MMA


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